A turnê de lançamento do LP Terra Livre do Ricardo Vignini e O Gajo é uma celebração da música contemporânea.

Em uma fusão única de tradição e inovação, a turnê internacional que começou em dezembro de 2023 e seguiu para Portugal em janeiro de 2024 está retornando no final de agosto ao Brasil. Com um repertório que reflete a rica bagagem cultural dos dois mestres da viola, do Ricardo Vignini (Viola Caipira) e d’ O Gajo (Viola Campaniça), estão prontos para mais uma vez encantarem o público brasileiro antes de voltarem para mais shows em Portugal.

Após um início marcante no Brasil e uma série de shows bem-sucedidos em Portugal, a turnê retorna ao Brasil para uma série de apresentações que prometem ser inesquecíveis. As apresentações brasileiras (28/08 a 08/09) se iniciam no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo, seguido para outras cidades do estado de São Paulo, incluindo Taubaté, Jundiaí, São Paulo e Campinas, culminando no Festival Choro in Jazz no Teatro Paulo Eiró em São Paulo. (programação abaixo)

A Magia da Parceria

O que torna essa turnê especial não é apenas o talento individual de O Gajo e Ricardo Vignini, mas a empatia musical e a colaboração inovadora entre eles. Cada performance é um diálogo entre as violas que representa a rica herança cultural de Portugal e do Brasil. O Gajo e Ricardo Vignini, com sua abordagem ousada e inovadora, criam uma sonoridade única que reverbera intensamente com o público.

A Próxima Parada

Após a série de shows no Brasil, O Gajo e Ricardo Vignini se prepararam para retornar a Portugal em outubro. As apresentações em Castro Verde, Odemira, Lisboa, Olhão e outras cidades, prometem continuar a celebração da música que une diferentes culturas. Cada apresentação será uma oportunidade para as pessoas de ambos os países experimentarem a magia da colaboração entre esses dois mestres da viola.

A turnê de O Gajo e Ricardo Vignini é mais do que uma série de shows; é uma celebração da música como uma força universal que une culturas e transcende fronteiras. Para aqueles que têm a sorte de assistir a essas apresentações, a experiência será um testemunho da beleza e do poder da música interpretada de maneira inovadora.

Com a turnê Terra Livre de O Gajo e Ricardo Vignini, o público está prestes a vivenciar uma jornada musical que é tanto uma ode ao passado quanto uma visão do futuro da música contemporânea. Não perca a chance de testemunhar essa colaboração inovadora ao vivo.

Programação turnê Terra Livre

Terra Livre – o encontro entre a violas caipira de Ricardo Vignini e campaniça d’O Gajo
De 28 de agosto a 6 de setembro

Quarta-feira, 28 de agosto de 2024, das 19h às 21h
Centro de Pesquisa e Formação – SESC São Paulo
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar – Bela Vista – São Paulo.
Telefone:(11) 3254-5600
Grátis


Curso Presencial – Vagas limitadas
Inscrição pelo link:
 https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/terra-livre-o-encontro-entre-as-violas-caipira-e-campanica

Inscrições até o dia 28/8, enquanto houver vagas

Sexta-feira, 30 de agosto de 2024, às 20h
Sesc Taubaté
Circo, com assentos
Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264 – Esplanada Santa Terezinha, Taubaté – SP, 12052-230
Telefone: (12) 3634-4000
Duração: 90 minutos aproximadamente
Classificação: 16 anos
Grátis

Sábado, 31 de agosto, às 14h
Conecta + Música & Mercado
Palco Pixinguinha
Transamerica Expo Center
Av. Dr Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 Santo Amaro
São Paulo, SP

Duração: 50 minutos aproximadamente

Domingo, 1º de setembro de 2024, às 17h30
Sesc Jundiaí
Área de Convivência
Av. Antonio Frederico Ozanan, 6600 – Jardim Botânico, Jundiaí – SP,
Telefone: (11) 4583-4900
Duração: 90 minutos aproximadamente

Terça-feira, 3 de setembro de 2024
Steel Music Bar
Alameda dos Jurupis, 1796 – Moema, São Paulo – SP, 04088-006 (350 metros do Metrô – Estação Eucaliptos)
Capacidade: 250 pessoas
Abertura da casa 17h
Show 21h
Tel de reservas: Link WhatsApp      wa.me/5511981939970
couvert: 20,00
Classificação etária: menor de 18 anos com acompanhante
Duração: 90 minutos aproximadamente
Acessibilidade para cadeirante e banheiro adaptado para cadeirante
@steelbarsp

Sexta-feira, 6 de setembro
Encontro Terra Livre no Brasil
Espaço Musical S & T

Rua Santa Terezinha, 64 no bairro Vila Yara em Osasco – SP, 06026-040

Telefone: (11) 99729-1999

A partir das 20h / Início 21h

Duração: 90 minutos aproximadamente

Ingresso único R$ 49,90

Sábado, 7 de setembro de 2024, às 16h
Sesc Campinas
Área de Convivência
Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas – SP, 13070-741
Telefone: (19) 3737-1500

Duração: 90 minutos aproximadamente

Classificação etária: Livre

Grátis – Atividade aberta, sem retirada de ingressos

Domingo, 8 de setembro, às 17h

Festival Choro in Jazz
Teatro Paulo Eiró em São Paulo
Av. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04733-100
Telefone: (11) 5546-044

Pré- agenda da Turnê 2024 – Terra Livre – Portugal

De 11 a 20 de outubro

11 de outubro – 7ª Arte – Castro Verde

13 de outubro – Odemira

16 de outubro – BOTA – Lisboa

19 de outubro – República 14 – Olhão

Disco Terra Livre

“Terra Livre”, é o território exploratório de Ricardo e João, onde expandem os seus horizontes criativos sem fórmulas ou regras pré-definidas. Uma fusão de dois diferentes países e, ao mesmo tempo, com povos tão parecidos. Uma união singular faz de “Terra Livre” um grito pela Liberdade num mundo cheio de intolerâncias.

O resultado é um disco com nove faixas inéditas, abrindo com “Terra Livre”, seguida por “Corrosão”, uma alusão a banda Corrosion of Conformity que marcou bastante a adolescência do Vignini, que ao ver um post do O Gajo contando que ele tinha ido a uma apresentação deles, fez alguns riff’s, intitulando-os de Corrosão mandou para ele, e para sua surpresa, o nome da primeira banda do Gajo, era Corrosão Caótica.

O disco segue com “Albatroz”, o nome da maior ave marinha que consegue viajar grandes distâncias atravessando continentes e oceanos. É essa travessia que liga a viola campaniça do O Gajo e a viola caipira de Ricardo Vignini; “Seiva”; “Bandido”, é uma música que serve de trilha sonora para o dia-a-dia de quem não se sente totalmente em sintonia com a sociedade em geral. Para O Gajo Essa é uma experiência na primeira pessoa, não representa o crime nem os criminosos, mas uma comunidade que sobrevive à margem de alguns conceitos e convenções. Para ele, “Seremos sempre marginalizados em certa medida, mas isso só fortalece as convicções que transportamos e para um olhar mais convencional, seremos sempre os “Bandidos”; “Serpente”, “Magma’; “Rojão” que remete aos festejos juninos do nordeste do Brasil e finalizando “Maria da Manta”, uma entidade malévola e assustadora do sono, um ser lendário do folclore português.

Um digno retrato de como enfim a musicalidade luso-brasileira existe e se exibe inovador.

“Terra Livre”, gravado, mixado e masterizado em São Paulo, Brasil no estúdio Bojo Elétrico e no Estúdio Toca do Gajo em Lisboa, Portugal, resultando em um disco com nove faixas assinadas por Ricardo Vignini e O Gajo. Capa assinada por O Gajo.

Lançamento Brasil/ LP “Terra Livre”

Artistas: Ricardo Vignini e O Gajo

Data: 28 de agosto de 2024

RICARDO VIGNINI

Ricardo Vignini é um violeiro diferenciado. Da raiz à antena o cara vai em todas. De Tião Carreiro a Jimi Hendrix nada escapa a esse endiabrado operário das dez cordas. Sempre em busca da originalidade através de variadas abordagens e performances, Vignini leva a viola brasileira para passear pelo mundo, testando os limites e possibilidades do instrumento de um jeito que vai além do usual. É um violeiro que não se encontra muito facilmente por aí, mesmo numa cena como a atual, cheia de bons especialistas.

Proativo e inquieto, seus trabalhos são inúmeros e sempre originais. Entre várias empreitadas musicais de variadas matizes, Vignini manteve um duo acústico “de raiz” com o grande e saudoso mestre violeiro Índio Cachoeira, a quem produziu e com quem tocou pelo mundo afora, além de ministrar, por muitos anos, um curso de viola muito prestigiado, em SP. Também mantém com o violeiro mineiro Zé Helder, outro duo bastante original, o “Moda de Rock”, que traduz para viola o repertório de grandes ícones do rock como Hendrix, Led Zeppellin, Stones, Black Sabbath, Iron Maiden, Pink Floyd, Ramones, AC DC, e com quem já dividiu o palco com grandes guitar heroes brasileiros como Pepeu Gomes e Robertinho do Recife, entre outros. (Sem esquecer de vez em quando, mandar um pout-pourri de Tião Carreiro, “pro pessoal saber que, antes de tocar aquilo tem que saber tocar isso”).

Como se não fosse pouco, Vignini ainda coloca, há muitos anos, suas dez cordas canhotas a serviço do “Matuto Moderno”, banda que veste vários gêneros “matutos” como a catira e a folia de reis, com arranjos de alto impacto, chegados ao pop, inclusive com o uso da viola eletrificada e outros babados. Aliás, é com a viola elétrica, ou “viola-guitarra” (nome que, para muitos do meio, já seria, por si só, um sacrilégio), que Vignini performa, no formato “power trio”, o ótimo “Sessões Elétricas Para Um Novo Tempo”, um dos três CDs que ele produziu na pandemia, até agora. Os outros foram “Cubo” e “Reviola”, onde eu tenho a alegria de ter uma parceria com ele, a música “Moedão”, que não é a primeira porque, além disso tudo, Ricardo Vignini ainda compôs a música original e dividiu comigo a direção musical do curta-metragem “Toca Pra Diabo”, de 2013, escrito por mim e dirigido por João Velho. No meio disso tudo ainda grava com bastante gente, incluindo Lenine. E a coisa não para por aí, a discografia completa do sujeito ainda conta com vários trabalhos, seja com o Moda, o Matuto ou solos, como “Na Zoada do Arame”, “Rebento” e “Viola de Lata”. Para concluir vale dizer que, apesar de ser um estilista dedicado a evoluir um único instrumento, Ricardo Vignini é, na verdade, um artista múltiplo porque nas suas mãos a viola tem sete vidas. E vale por sete instrumentos.

Juca Filho, Set21

É proprietário do selo Folguedo, dedicado exclusivamente à música de viola.

O GAJO

Nasceu em Lisboa na primavera de 2016 pelas mãos de João Morais com o intuito de ligar a sua música à terra que o viu nascer, Portugal. É assim que surge a relação com a Viola Campaniça, um instrumento de raiz tradicional que faz parte da história centenária e cultural portuguesa.

É na região rural do Alentejo que João Morais conhece a Viola Campaniça mas a que traz para a cidade de Lisboa ganha novas tonalidades. Afasta-se da linguagem mais tradicional explorando caminhos mais contemporâneos, mantendo intacta a sua Portugalidade.

Em 2017 chega a gravação do primeiro disco “Longe do Chão”, em 2019 é a vez das “4 Estações do GAJO”, um disco quadripartido em 4 EP’s dedicados a 4 estações de comboio de Lisboa, em 2021 chega “Subterrâneos” em formato trio com a colaboração de 2 conceituados músicos da cena Jazz Portuguesa (Carlos Barretto no contrabaixo e José Salgueiro (percussão)   

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O Gajo

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Foto: Rita Perran

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