A cantora Gal Costa um patrimônio da MPB, morreu nesta quarta-feira(9), aos 77 anos. Informação essa confirmada pela assessoria de imprensa da artista à causa da morte não foi confirmada. Gal Costa se apresentaria no Festival Primavera Soud, em São Paulo, no último fim de semana. Sua participação foi cancelada às vésperas do evento. sua última participação em festivais foi no Coalla Festival, em setembro desse ano em São Paulo. Segundo informação da assessoria, a cantora vinha se recuperando de um procedimento cirúrgico nasal.

Gal Costa é configurada pela sua beleza de voz uma das principais referências vocais femininas de sua geração e influência para cantoras posteriores.

Irreverente e desafiadora, sua trajetória é marcada por rupturas e a particular junção do grito do Rock ao canto popular. Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945, em Salvador, na Bahia.

Na adolescência, trabalhou na loja de discos do jornalista Roni, um ofício que a permitiu conhecer todas as novidades musicais da época e que contribuiu para potencializar seu sonho de infância de se tornar cantora e que a tornou fã da bossa nova.

Tornou-se amiga, ainda adolescente, de Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, com quem integraria o grupo conhecido como Doces Bárbaros.

Sua estreia como cantora aconteceu em junho de 1964, no show “Nós, por exemplo”, que marcou a inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador, atuando ao lado de Caetano Veloso, Tom Zé, Maria Bethânia, Djalma Correa, Alcivando Luz, Pitti, Fernando Lona e Gilberto Gil. No mesmo ano, o grupo ainda apresentou, no mesmo teatro, o show “Nova bossa velha, velha bossa nova”.

Ícone do movimento conhecido como “Tropicália”, Gal participou do álbum com o mesmo nome, ou Panis et Circencis. Em 1971, ela protagonizou um dos espetáculos mais marcantes da MPB, intitulado Fa-Tal.

Em 1977, o LP “Caras e bocas”, que incluiu a canção “Tigresa”, do cantor Caetano Veloso, marcou sua carreira pelas excelentes críticas. Em 1980, ganhou seu terceiro Disco de Ouro, com o LP “Aquarela do Brasil”, no qual gravou somente músicas de Ary Barroso.

A partir da segunda metade dos anos 1990, Gal Costa passou a reler suas antigas gravações.

Facebooktwitterlinkedininstagramflickrfoursquaremail

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *