Morador de Goiânia, o pastor Filipe Coelho defende que o avanço da tecnologia e a transformação digital vão acelerar a volta de Jesus Cristo. Para ele, o avivamento pode acontecer em horas, dias e semanas, alcançando milhões ou bilhões de pessoas que serão convertidas por meio da internet e tecnologia.

“Não é que Jesus adiantou a volta pela tecnologia. Ele vai voltar depois que tantas pessoas se converterem ou tiverem a oportunidade de conhecer a Jesus. Antigamente, para pregar o Evangelho para o mundo inteiro não tinha essa comunicação de internet. Hoje, com a tecnologia e internet, tudo se comunica em minutos ou até mesmo segundos”, explica ao Jornal Opção

Atualmente, muitas igrejas têm presença online através de websites, páginas de mídia social e até mesmo aplicativos móveis dedicados. Essas plataformas permitem que as igrejas alcancem um público mais amplo, oferecendo serviços de streaming ao vivo, mensagens inspiradoras e recursos educacionais.

Conforme mencionado na Bíblia, em Mateus 24:14, “o evangelho do reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações; então, virá o fim”. Essa passagem, diz o pastor, ressalta a pregação do evangelho como um sinal precursor da segunda vinda de Cristo.

Filipe explica que a tecnologia potencializou o alcance das pregações. “Hoje uma igreja com um templo que tem mil pessoas, ela consegue pregar para quantas pessoas? Mil pessoas. Já uma igreja online, quantas pessoas ela pode alcançar? Não tem limites, entende? Conheço igrejas que tem canal no Youtube com 500 mil inscritos”, entusiasma-se.

A tecnologia também está transformando a forma como as pessoas estudam e praticam sua fé. Aplicativos e plataformas online oferecem acesso a uma vasta gama de recursos religiosos, desde textos sagrados até estudos bíblicos interativos e cursos de teologia. Essas ferramentas permitem que os fiéis aprofundem sua compreensão da religião e explorem questões teológicas de forma mais acessível e conveniente.

“Além disso, a tecnologia está sendo usada para facilitar a tradução e a disseminação de textos religiosos em diferentes idiomas, promovendo a diversidade e a inclusão dentro das comunidades religiosas”, acrescenta Filipe.

O termo “apocalipse” é derivado do grego apokalypsis, que significa “revelação” ou “desvelamento”. Na Bíblia, o Apocalipse é o último livro do Novo Testamento e é também conhecido como “Revelação de São João”. Foi escrito pelo apóstolo João, provavelmente durante o exílio na ilha de Patmos, por volta do final do primeiro século d.C.

O livro descreve uma série de visões proféticas que João teve, revelando eventos futuros, o julgamento final de Deus, o destino dos justos e dos ímpios, bem como a vitória final do bem sobre o mal. É um livro altamente simbólico e metafórico, cheio de imagens e linguagem apocalíptica.

“É tanto desastre no mundo! Creio que já estamos vivendo o apocalipse, mas não sabemos se Ele volta hoje ou daqui a 100 anos”, finaliza o Pastor Filipe.

Sobre o pastor

Natural do Rio Grande do Sul, Filipe veio de uma família de pastores. Trabalhou desde cedo nos EUA onde conquistou uma bolsa de estudos, formando-se em Economia e Administração. Filipe é cofundador de uma plataforma de gestão de Igrejas, In Peace, que atende mais de 7000 igrejas em 20 países.

“Ela faz toda a parte administrativa da igreja, financeiro, comunicação, pequenos grupos, evento, integração, jornada do membro, controle de membro, faz tudo. O membro baixa o aplicativo para ele ter essa integração e aproximação com a igreja. Então, através da tecnologia, a igreja se aproxima das pessoas”.

Foto: Reprodução

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