Geriatra recomenda soroterapia e implante de chip na prevenção e tratamento
Fevereiro é o mês de conscientização sobre a fibromialgia e o alzheimer, portanto, uma época para se atualizar sobre dados e formas de prevenção e tratamento. A primeira doença atinge pelo menos 3% da população brasileira com dores intensas e incapacitantes. Já a segunda é a causa de quase 60% dos casos de demência.
Para a geriatra Márcia Umbelino, um diagnóstico precoce, a busca de ajuda especializada e a adoção de técnicas como a soroterapia e o implante de chip podem melhorar a vida dos pacientes.
“Atualmente há muita informação e suporte disponíveis. Ninguém precisa enfrentar os sintomas sozinho. Os sinais das doenças precisam ser identificados antes do tratamento, o mais cedo possível, para que possam ser controlados”, orienta a médica, especialista em medicina ortomolecular e preventiva e saúde integrativa.
A fibromialgia é uma síndrome que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura, além de fadiga, sono não reparador, alterações de memória, atenção e intestinais, ansiedade e depressão.
O Alzheimer também provoca problemas na memória, assim como de pensamento e comportamento. Os sintomas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro, e os portadores costumam viver em média até oito anos.
“Apesar de não haver tratamentos que impeçam o progresso da doença, há medicamentos para tratar os sintomas de demência.
Esses medicamentos funcionam aumentando os neurotransmissores no cérebro. O acompanhamento neuropsicológico também é muito importante”, explica a geriatra.
Medicamentos, exercícios físicos, psicoterapia e redução do estresse podem ajudar no controle dos sintomas da fibromialgia. Já no Alzheimer, além da soroterapia, o implante de chip é outro aliado. Segundo a médica, com essas técnicas é possível receber as medicações de forma mais eficaz, uma vez por semana, diminuindo a quantidade de comprimidos que se ingere diariamente e evitando a perda no estômago.