A jornalista estava internada desde o dia 6 de janeiro para tratar um tumor metastático no cérebro. A informação foi confirmada pela Rede Globo
Glória Maria, um dos maiores ícones do jornalismo brasileiro com passagens marcantes pelo Jornal Nacional, Fantástico e Globo Repórter, morreu hoje (2). A notícia foi confirmada pelo G1, citando que a apresentadora foi diagnosticada com câncer em 2019. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Rede Globo.
“A jornalista Gloria Maria morreu essa manhã (02/02). Ela foi marcada como uma das mais talentosas profissionais do jornalismo brasileiro, deixando um legado de realizações, exemplos e pioneirismos para a Globo e seus profissionais”, _ diz o comunicado.
Em 2019, Glória Maria retirou um tumor no cérebro. E este ano a jornalista precisou colocar um dreno no pulmão devido a uma sequela da Covid-19. Carioca, ela começou como repórter na TV Globo em 1971. Exemplo no jornalismo brasileiro, atuou em diferentes áreas. Como apresentadora do Globo Repórter, conheceu mais de 100 países; cobriu guerras; ela também trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV, no Bom Dia Rio e no Jornal Nacional. Ela foi a primeira a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional, mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.
A jornalista deixa duas filhas, Maria e Laura, adotadas em 2009. A Tribuna da Imprensa Popular presta seus sentimentos à família da grande jornalista.
Vida e carreira
Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo.
Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel.
Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Em uma época sem internet, era ouvindo as frequências da polícia que se descobria o que acontecia na cidade. Fazer uma ronda de telefone, ligando para batalhões e delegacias, também era tarefa de um radioescuta.
Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.
Glória Maria trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio — coube a ela a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua.
No Jornal Nacional, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Cobriu a posse de Jimmy Carter em Washington e, no Brasil, durante o período militar, entrevistou chefes de estado, como o ex-presidente João Baptista Figueiredo.
Durante a carreira, a jornalista visitou mais de 100 países, passando por Europa, África, América Central e grande parte do Oriente. Desde 2019, com a aposentadoria de Sérgio Chapelin, Glória dividia a apresentação do Globo Repórter com Sandra Annenberg.
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